domingo, 9 de agosto de 2009

Gestar II - Aperfeiçoamento




  1. IV ENCONTRO
    Oficina 6 – Unidades 11 e 12
    GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS

    Neste IV encontro, realizado em 10 de julho de 2009, iniciamos nossas atividades às 13h30min, na Sala Municipal do Conselho. Distribui a pauta com as atividades propostas para a Oficina, onde abordamos o tema a partir dos estudos das Unidades 11 e 12 do TP3 – Gêneros e Tipos Textuais.

    Realizamos a seguinte dinâmica para a aproximação e integração inicial:

    Materiais: revista, tesoura, folha ofício colorida, esponja de aço (BomBril);
    Objetivos: aproximação e integração do grupo; ampla troca de conhecimentos entre os participantes e auto-conhecimento a partir do que eu vejo no outro.
    Desenvolvimento: cada participante pega uma folha de revista, faz um desenho e o recorta. Após, coloca esse desenho sobre a folha ofício, segurando-o firme e com a esponja de aço faz fricções de dentro do desenho para fora, afim de transpô-lo. Então, os participantes se trocam de folhas e cada um analisa e escreve na folha o porquê do colega ter realizado aquele desenho.
    Apresentação: cada participante apresenta o desenho, faz suas colocações e entrega para o dono, no caso, quando o grupo é pequeno já sabemos de que é o mesmo, dando-lhe um forte abraço.
    Conclusão (feita no final pelo coordenador): ao transpormos para a folha o que pensamos sobre o colega, estamos fazendo conclusões sobre nós mesmos, nosso auto-conhecimento.

    Observação: em nosso grupo praticamente, todas as ideias que pensamos sobre o outro colega, fizeram referências a nós mesmos. A dinâmica foi excelente.

    Reflexões teóricas

    Tendo-se em vista de que participamos, de 01 a 04 de julho do corrente ano, de nosso 16º Seminário Nacional de Educação que abordou o tema: – AS DIMENSÕES DA COMPETÊNCIA DO EDUCADOR, neste segundo momento, realizamos uma leitura dinâmica do texto “É aprendendo que se ensina” (Flora Guedes, Revista MundoEscola, pág.34-36, Ano 1-nº1/Abril/2009. Ed. Positivo), que abordou o seguinte assunto: “Professor que estuda motiva seus alunos. É capaz de implementar mudanças no seu meio, autoavaliar de forma crítica e reflexiva o seu trabalho e acompanhar o ritmo acelerado dos estudantes.”
    Nesse texto, também, uma professora mostra que é possível buscar a atualização contínua. A partir dessa leitura, fizemos uma retomada geral sobre as palestras e minicursos realizadas no Seminário, levantando-se discussões acerca dos temas. Destacamos aqui, o que foi mais específico de nossa área, em especial, o minicurso que abordou sobre as Práticas de leitura: uma perspectiva de mudança, ministrado pelo Ms. Adir Adams.

    “...É importante ressaltar que nosso município, visando abrir um espaço coletivo de discussão e busca de alternativas para melhorar a educação, vem realizando o Seminário desde 1991. Grandes nomes já contribuíram com esse processo de construção do conhecimento, dentre eles: Madalena Freire, Celso Vasconcellos, Esther Pillar Grosse, Gilberto Franco Kielling, Cipriano Carlos Luchesi, Dinarte Belatto, Fernando Becker, Vasco Moreto, Max Guinter Haetinger, Clarice Leal, Pedro Demo, Dan Baron Coehn e outros.”(Fátima Ehlert –Secretária Municipal de Educação de Giruá)

    Após a retomada do Seminário, convidei cada cursista a resumir, em uma única palavra, o que o mesmo significou para si, que frutos colheu e escrevê-la em nossa árvore, a qual estava exposta na sala. Algumas das palavras destacadas:
    Conhecimento, crianças, atualização, construção, caminhada, carinho, aperfeiçoamento, palestrantes ....

    Em continuidade, refletimos, a partir dos pontos de chegada, sobre os conteúdos das Unidades 11(página 98) e 12(página 142).
    Pontos em discussão:
    ►Inicialmente, retomamos pontos da Oficina anterior: conceito de trabalho; (trabalho X linguagem); gêneros textuais são as diferentes maneiras de organizar linguisticamente as informações num texto, adequado à situação sociocomunicativa em que é construído.

    Unidade 11- Tipos Textuais

    Pontos, elencados por mim, para discussão:

    ►Sequências tipológicas: descrição e narração: _ Caracterizar sequências tipológicas descritivas e narrativas:

    -Uma sequência descritiva pode ser comparada a um retrato, ou uma pintura; a ordenação dos fatos ou episódios não é relevante.
    -Já a narrativa pode ser comparada a um filme, caracteriza-se justamente pela evolução, dos fatos, pela mudança de estado, pelas relações de consequência.
    -Em virtude da mescla desses tipos num texto, só pelo reconhecimento da predominância de um deles, com uma leitura global do texto, é que se torna possível reconhecer as sequências.
    Sequências tipológicas injuntivas ou instrucionais (instruir o leitor/ouvinte sobre alguma coisa; verbo no modo imperativo) e preditivas (instruir o leitor/ouvinte acreditar em um estado de coisas que ainda está para acontecer); pode também acontecer a mescla.

    ►Sequências tipológicas expositivas e argumentativas como dois aspectos do tipo dissertativo.
    -Quando o tipo dissertativo caracteriza-se por descrever, interpretar, explicar ou expor ideias ou conceitos se trata de texto expositivo;
    -Quando o objetivo é fazer o leitor/ouvinte acreditar nas ideias , dizemos que o tipo é argumentativo.
    -Texto dissertativo: ideia central (tese); faz uso de citações de outras pessoas, como também pode fazer uso de outras sequências de outros tipos como parte do desenvolvimento de suas ideias.


    Unidade 12- A interrelação entre gêneros e tipos textuais

    A partir dos pontos de chegada: nesse momento, iniciamos pelos pontos de chegada, verificando-se a sua apreensão:
    ►Relacionar sequências tipológicas à classificação de gêneros;
    ►Analisar sequências tipológicas em gêneros textuais;
    ►Reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro.

    Pontos para discussão, bem como, retomamos essa unidade a partir da leitura e reflexões dos “Resumindo”, das páginas 151, 163 e 173 deste TP3:

    _Tema transversal ainda foi o trabalho – nossa ferramenta: os signos ou *símbolos (*a palavra);

    _Tipos – interior do texto (porque são classificados segundo as estruturas linguísticas que compõem o plano composicional dos gêneros); gênero – *exterior do texto(*isso porque os critérios definidores de gêneros incorporam aspectos exteriores da utilização dos textos: os objetivos sociocomunicativos, os interlocutores, etc.);
    _É necessário reconhecer as sequências tipológicas que “preenchem” um gênero textual para entender os princípio que regem a organização e o funcionamento dos gêneros textuais.
    _Frase importante: “É difícil amar o que não se conhece”. Fazer com que o aluno conheça o gênero poético.
    _Todos nós, usuários de uma determinada língua, somos condicionados pela cultura, pela história de nossa língua, a fazer opções culturalmente direcionadas, a “escolher” o gênero adequado a cada situação sociocomunicativa;
    _A mescla que acontece entre tipos também acontece entre gêneros, seja por ironia, seja por brincadeira ou por qualquer outro propósito. Os gêneros textuais têm essa capacidade de adaptação a toda e qualquer situação sociocomunicativa. (leitura do quadro importante, pág. 169)
    _Na produção de textos na escola, busca-se sempre reproduzir gêneros que tem vida também fora dos limites escolares; por isso, a circulação de gêneros na escola deve ser muito variada para que seja possível essa articulação e as práticas escolares sejam as menos artificiais possíveis.
    Finalizamos esse encontro com as apresentações e discussões a partir dos “Avançando na Prática”, e avaliação final.

Nenhum comentário:

Postar um comentário